Quando a Lua Sorri Cheia de Plenitude
- Khriztina Belle
- Mar 27
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No crepúsculo do amanhecer, ela linda e deslumbrante me saúda com ternura... Enfeitando o céu, aquele fiozinho prateado aparece antes mesmo do Sol espreguiçar seus primeiros raios de um novo dia.

Lá está a lua minguante com seu sorriso discreto e eu quase ouço ela sussurrar: “Vamos encerrar esse ciclo, combinado?”
Que mingue o que pesa, o que já deu, o que virou lembrança com prazo de validade vencido. Se for para ficar, que fique leve. O resto, que a lua leve.
Enquanto isso, a nova já está batendo na porta. Lua nova com eclipse solar! Uma combinação celeste tão marcante, como se fosse o fechar das cortinas antes do próximo ato. É como se o céu inteiro estivesse preparando os bastidores e avisando: “Ei, se ajeita aí, porque novos inícios estão por vir!”
Segundo os estudiosos de astrologia (que devem estar com a cabeça fervilhando), o céu está mais movimentado que estádio em final de copa do mundo: vários planetas reunidos numa mesma constelação.
Um evento raro, é o que dizem. Influências? Intensas, confusas, talvez até um tanto dramáticas. Todavia, o recado é simples: abrace a nova jornada e que seja fascinante.
E cá entre nós… quem nunca precisou de um empurrãozinho cósmico para dar início a um novo ciclo de divina abundância?!
Sim, pode até nos deixar meio desnorteados. Contudo, também pode ser aquele momento mágico de virar a página. Porque o desconhecido, assim como a natureza se renova a cada estação, tem esse jeito especial de abrir caminhos transformadores que nos moldam e nos fazem evoluir. E se der medo? Vai com medo mesmo. E que venha a coragem. De preferência com uma boa dose de humor no caminho e muita respiração.
“Vamos deixar o passado no passado. Claro, ficam as boas memórias e aprendizados.”
Essa frase ficou ecoando por aqui. Porque, no fundo, é isso: não se trata de jogar fora, e sim de abrir espaço para o novo.
E quando nos sentimos em nossa totalidade (ainda que meio bagunçado), somos capazes de irradiar uma autêntica energia boa e, sem perceber, contagiamos o mundo ao nosso redor.
Então, que venha o novo. Com menos incertezas, mais sintonia no presente. Que a gente não queira apenas chegar lá… mas curtir o caminho, com tropeços incluídos e tudo mais. E, se possível, sorrindo como a lua — de ladinho, meio tímida, ainda assim cheia de plenitude.